1930, o futuro estava escuro; como resultado da seca extrema no país, muitos agricultores ficaram completamente arruinados, o que gerou desemprego e declínio da economia. O hospital apresentou grandes perdas para pacientes atendidos gratuitamente. Dom Gottard comentou em uma carta que o hospital estava apenas conseguindo sobreviver, mas que isso se devia unicamente ao fato de as Irmãs não receberem nada pelo seu trabalho, mas uma pequena quantia para roupas. A administração da cidade também financiou a extensão da ala de isolamento em 1930.

Em meados de 1930, o hospital passou por outra mudança de nome e finalmente ficou conhecido como Hospital Católico Romano.

Em 1932, o terreno do hospital foi refeito de maneira atraente com a ajuda de um ex-paciente e seus assistentes, que trabalharam arduamente por várias semanas com zelo e diligência. O território também passava por momentos mais difíceis, tanto do ponto de vista financeiro como meteorológico, e também o aumento do escorbuto e da tuberculose.

A população de Windhoek havia aumentado consideravelmente e era hora de considerar uma segunda extensão. Uma ala do prédio de um andar deveria ter um segundo andar adicionado. Um departamento de raios-X foi adicionado em 1934. Uma máquina de raios-X muito moderna foi adquirida, e Ir. Berlindis Bittl que chegou em 1932, um missionário, que tinha experiência prática no uso de máquinas de raios-X e outros cuidados de saúde, instalou por conta própria. Essa Irmã era um verdadeiro “Enviado de Deus” para o hospital, pois trabalhava no Laboratório, no Teatro, no Departamento de Raios-X, também era muito versada em manutenção e também executava muito dela. Ir. Berlindis Bittl, facilmente a irmã mais conhecida de todas para aqueles que já trabalharam neste hospital, administrava todo o hospital sozinha. Ela era a matrona, encarregada do teatro, distribuía as camas para todos os pacientes (ela não fazia o trabalho de administração), trabalhava no laboratório, atendia todas as emergências fora do expediente dia e noite, colocava todas as gotas difíceis e costurava muitas feridas em qualquer hora do dia ou da noite. Ela cuidou para que o hospital estivesse sempre bem equipado e com a melhor qualidade de instrumentos e móveis. Como afirmado anteriormente, ela era excelente em manutenção, podia soldar, consertar plugues quebrados, abrir ralos entupidos, afiar fios de Kirschner cortados e tudo o que precisava ser feito.